No dia 6 de Setembro nasceu o Francisco, filho da AIP, uma colega do trabalho e agora mãe babada.
Depois de uma visita ao rebento, uma das minhas colegas lançou para o ar a questão do relógio biológico e a questão de ser mãe ou não. Falámos da questão de vida organizada, dinheiros, da mudança de estilo de vida adjacente, entre outras questões.
Eu acho que nunca concebi a ideia de não ser mãe. Nascido ou não de mim seria mãe! Foi coisa que nunca me passou pela cabeça não ser. Em determinada altura da adolescência, em que a coisa com o sexo oposto não me estava a correr muito bem, até dizia para as minhas amigas que até seria mãe solteira.
Não me passou pela cabeça foi que isto de ser mãe fosse tão complicado.
Depois de algumas tentativas frustradas descobrimos que tenho ovários micropolicisticos, conclusão tratamento e muita paciência. Já passei por alguns momentos de frustração e raiva de mim, da vida, da sorte ou da falta dela. Já chorei desalmadamente.
Mas tenho bons AMIGOS que me aturam e me dão ânimo.
Aprendi a dar mais importância a pequenas coisas da vida, alguns dias falho e desanimo mas há mais dias melhores que outros.
