13 de setembro de 2007

Longe da vista, longe do coração

Estou de volta ao trabalho.
No novo departamento fui bem recebida, sem grandes ondas, muitos até agem como se sempre lá estivesse estado. Pode ser bom ou mau sinal, mas até agora não tenho razão de queixa.

Os colegas do antigo departamento estão espalhados, uns no quartel-general, outros na base.

O ambiente nuns sítios é de expectativa, noutros de insatisfação.

Eu ainda estou a assentar arraiais e não sei bem o que me espera, portanto opiniões só mais tarde.

A nível pessoal estou desiludida.
No antigo departamento estávamos quase todos juntos há perto de 8 anos, começámos solteiros e hoje somos quase todos pais de filhos. Partilhámos tristezas, alegrias, desabafos pessoais e profissionais.

Tentei enquanto estive em casa manter o contacto com todos, porque já sabia que a ausência física poderia criar estragos (contra mim falo, porque enquanto algumas colegas estiveram de licença me esqueci muitas vezes de telefonar).
Com a separação da "equipa maravilha" achei que não haveria alterações a nível pessoal, caramba há sempre tempo para um café ou almoço, acho eu!

Apesar de tudo é com pena que começo a constatar que eventualmente o ditado não está longe da verdade e que um elevador pode criar barreiras maiores que o muro de Berlim.

Pode até ser que o tempo prove que estou errada, mas o balanço semanal foi tudo menos positivo.

Tenho pena.